Usando longas hastes equipadas com uma câmera na extremidade, os cientistas podem olhar dentro das cavidades do saguaro para encontrar ninhos ativos de Purple Martin no deserto. Isso pode ser usado para aprender mais sobre as taxas de sobrevivência dos filhotes, o tempo de desenvolvimento e o comportamento reprodutivo.
Os pássaros são equipados com um anel de alumínio e uma colorida com números exclusivos. Dessa forma, a ave poderá ser identificada novamente no futuro. Este é um processo delicado que requer profissionais altamente treinados, que possam manusear as aves com cuidado e liberá-las rapidamente de volta na natureza.
Usado para entender a rota de migração do andorinha-azul do deserto e ter uma ideia de onde precisamos conservar seu hábitat no Brasil. As andorinhas-azuis do deserto no Arizona são equipadas com dispositivos de rastreamento, parecidos com pequenas mochilas. Os rastreadores registram os movimentos das andorinhas enquanto voam para o Brasil. Felizmente, andorinhas-azuis do deserto costumam voltar ao mesmo saguaro de nidificação ano após ano, então sua localização é bastante confiável, mas capturar o pássaro pela segunda vez para recuperar o dispositivo de rastreamento não é tarefa simples.
Conforme as penas crescem, elas acumulam substâncias presentes na corrente sanguínea das aves e nos ajudam a entender o DNA e a saúde das aves. As penas da andorinha-azul crescem duranteo período não-reprodutivo, por mesmo quando coletadas no Hemisfério Norte, elas contém informações sobre a América do Sul.
As penas das andorinhas-azuis crescem durante o inverno do hemisfério norte, quando elas estão no Brasil (lembre-se que nesta época é verão no hemisfério sul), acumulando os poluentes presentes na região, bem como hormônios produzidos durante este período. Ao analisar essas substâncias, temos pistas sobre possíveis ameaças às quais as andorinhas-azuis do deserto estão expostos nas áreas não reprodutivas.