A fêmea adulta é mais acinzentada, com a cabeça e o dorso ligeiramente azulados. Seu ventre apresenta tons de cinza e branco e as penas que ficam sobre a cauda (chamadas de infra-caudais) têm uma fina borda branca.
O macho adulto da andorinha-azul é inconfundível: possui o corpo inteiro azul iridescente, ponta do bico curvada, asas curvas e peito largo. Dependendo da iluminação, o azul torna-se menos evidente e brilhante, e o animal pode parecer inteiro preto.
As andorinhas mais difíceis de distinguir são a andorinha-azul fêmea e a andorinha-doméstica-grande. Acima, identificamos as características usadas para diferenciá-las em coleções de espécimes, porém nem sempre é possível observar tantos detalhes na natureza.
No Brasil ocorrem mais de 15 espécies de andorinhas, algumas delas muito semelhantes à andorinha-azul. O formato do corpo e a cor das penas são algumas características marcantes que confundem muitos observadores (iniciantes, intermediários e até mesmo avançados) na hora da identificação.
Apesar de o aspecto da ave ser a principal característica usada na identificação das andorinhas, é importante ter informações sobre o seu comportamento e a seu padrão migratório, para ajudar a eliminar algumas possibilidades.
Aqui listamos as espécies que são facilmente confundidas com a andorinha-azul, e citamos alguns detalhes que podem ajudar na identificação.
Para mais detalhes, baixe o guia do projeto Andorinha-Azul que contém uma chave de identificação que pode ser facilmente impressa e levada em campo!
Esta espécie é a que mais se parece com a andorinha-azul. Tanto o macho como a fêmea das duas espécies possuem o mesmo padrão de coloração. É uma espécie considerada rara em terras brasileiras, onde costuma ser vista entre março e novembro. Após este período, ela viaja pelo oeste da América do Sul em direção ao Chile a à Argentina, onde se reproduz.
Esta espécie é muito parecida com a fêmea da andorinha-azul. Possui dorso e asas azuis e o ventre também variando entre branco e cinza. Ocorre em todo o Brasil.
Uma dica para determinar a espécie é observar seu comportamento. Por exemplo: se você observar uma andorinha fazendo ninho ou alimentando um filhote, certamente não é a andorinha-azul, já que ela não se reproduz no Brasil.
A andorinha-do-campo é diferente das demais pois é tipicamente mais acinzentada, não possui penas azuis. Tem garganta e abdômen brancos. À distância, pode ser confundida com a andorinha-azul fêmea, porém seus aspecto cinza ajuda na identificação. Possui comportamento migratório semelhante ao da andorinha-grande-de-casa, sendo em geral tida como residente.
Apesar de pertencer à outro gênero (Pygochelidon), a andorinha-pequena-de-casa acaba sendo confundida com a andorinha-azul principalmente pelo manto azulado, que tem tonalidade bem semelhante à da andorinha-azul. Neste caso, porém, não há muita confusão: o peito da andorinha-pequena-de-casa é completamente branco. Além disso a andorinha-pequena-de-casa é menor (12 cm) do que a andorinha-azul (20 cm).